Minha lista de blogs

sábado, 7 de agosto de 2010

O BLOG SAÚDA A TODOS OS PAIS NO SEU DIA.


ESSE BLOGUEIRO, JADSON DE QUEIROZ, PAI, AVÔ E BISAVÔ, parabeniza
a todos os Pais,e deseja a eles, todas as felicidades do mundo. Que Deus abençoe a todos.

MEU PAI QUERIDO


POESIA DE JADSON DE QUEIROZ. Dedicado ao meu querido Pai,
JOAÕ FABRÍCIO ALVES.


TENHO SEMPRE UMA SAUDADE
APERTANDO NO MEU PEITO
SÃO LEMBRANÇAS DE UM PASSADO
DE SONHOS QUE FORAM DESFEITOS.

LEMBRO DE TÍ, MEU PAI QUERIDO
LUTANDO PARA NOS CRIAR
TRABALHANDO NOITE E DIA
SEM TEMPO PRA DESCANÇAR.

NÓS, PENSAVÁMOS MEU PAI,
QUE VOCÊ NÃO ENVELHECIA
EO TEMPO FOI PASSANDO
E A GENTE NÃO PERCEBIA.

UM DIA A DOENÇA CHEGOU
ACABOU COM A SUA ALEGRIA
SENTADO NAQUELA CADEIRA
A MORTE TE CONSUMIA.

HOJE, NOS RESTA A LEMBRANÇA
DO TEU SEMBLANTE CERRADO
DO TEU OLHAR VAGO E DISTANTE
SOFRENDO POR NÓS CALADO.

RECEBA MEU PAI QUERIDO
A NOSSA ETERNA GRATIDÃO
SERÁS SEMPRE UM EXEMPLO
PARA MIM E OS MEUS IRMÃOS.

OBRIGADO MEU PAI QUERIDO,
PELO AMOR E PELA DEDICAÇÃO.
NÃO O VAMOS ESQUECER NUNCA
E O TRAREMOS SEMPRE EM NOSSOS CORAÇÕES.

ONDAS DE DALÍ

Regozijo-me com a beleza das Divas!
Sou um legítimo viajante do tempo e do espaço,
Ilusório Ícaro que vive o êxtase desvairado
Rumando ao infinito, sem temer o sol,
O sol que se contenta em ser mera ribalta
Das sublimes almas parceiras de Deus!

Hidro-Eros das ondas de Dalí,
Genuíno Arauto dos Felinos corações femininos,
Leve-me leve, que eu te levo leve em minhas aventuras
Transcendentes da medíocre realidade patente,
Eu te levarei nas asas do alumbramento
ao ápice da plenitude.

O universo
e toda a existência se revelam mais belo!
É porque um sentimento de gratidão
Invadiu o meu sincopado
e esvoaçante coração andarilho:
Diuturno caçador da emoção,
Ávido Guerreiro do amor insólito
Eterno portador da fixação de ser feliz.

FONTE:  Notícias da Lusofonia

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

VIOLÃO ABANDONADO

Encostado no cantinho,
Jaz sozinho e empoeirado
O meu violão de pinho,
Grande amigo do passado.

Desafinado e esquecido,
Já não é mais meu parceiro.
Foi outrora tão querido,
Entre tantos seresteiros.

Hoje é tudo diferente.
Fui na onda do momento,
Optei pelo teclado.

Para ouvir um som plangente,
Programo o falso instrumento,
Deixando o pinho de lado.

E pra matar a poesia,
Mais duas quadras componho,
É que bateu nostalgia,
Do meu Del Vecchio tristonho.

Já não há voz quando canto,
Já não há vez pra seresta.
E talvez seja por isso.
Que eu me tornei poeta.


(Fátima Irene Pinto).

Fonte; Blog Caminhos da Vida.