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quinta-feira, 15 de julho de 2010

ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES - ACLA

Edição experimental. Junho de 2010. Editado pela comissão organizadora da ACLA
A ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES
ACLA - VAI ESTIMULAR A CULTURA DO MUNICÍPIO
Uma comissão organizadora cuida da fundação da Academia Cearamirinense de Letras e Artes – ACLA, entidade que já nasce com o compromisso de estimular e preservar a riquíssima cultura da terra dos canaviais.
Composta por Gibson Machado, Lúcia Helena Pereira, Bartolomeu Correia de Melo e Pedro Simões, cearamirinenses nascidos ou adotados pela cidade, comprometidos com a cultura em suas mais variadas formas, a comissão já concluiu a as iniciativas necessárias à constituição da ACLA.
“Já contamos com Estatuto, relação de patronos, candidatos a acadêmicos e até mesmo um brasão” – relata Simões. “Temos o apoio da Academia Norte-rio-grandense de Letras e de alguns dos mais importantes intelectuais do nosso estado” conclui Pedro Simões.
De fato, a relação de patronos faz inveja a qualquer instituição cultural, dado a expressão literária dos relacionados e a sua importância no contexto regional e até nacional.
Rodolfo Garcia, por exemplo, foi membro a Academia Brasileira de Letras e a biblioteca dessa entidade tem o seu nome. Escritores como Jayme Adour da Câmara, e Júlio Gomes de Sena, de projeção nacional. Gente tombada pelo patrimônio cultural nordestino, como Nilo Pereira, Edgar Barbosa e Maria Madalena Antunes Pereira.
Poetas que fazem parte de qualquer antologia do nosso estado, tais como Juvenal Antunes, Adele de Oliveira e Anete Varela. Figuras de expressão até mesmo da política e da dramaturgia, do porte de Augusto Meira e Inácio Meira Pires.
Educador do nível do Padre Jorge O´Grady, festejado como notável em outros estados da federação.
Para que se tenha idéia de como anda a memória cultural do município, a maioria dos leitores com certeza ignorava o berço da maior parte dos patronos, não sabe nada, ou pouquíssima coisa sobre suas obras.
Pois a ACLA vai exigir dos seus acadêmicos uma monografia sobre cada um dos patronos para editá-las e distribuí-las nas escolas públicas e bibliotecas, com vistas à formação de uma consciência cultural regional.
Muita gente também desconhece os valores culturais contemporâneos. Gente que honra o patrimônio intelectual do município, tais como Sanderson Negreiros, um dos mais importantes escritores do Rio Grande do Norte, Bartolomeu Correia de Melo, reputado como um dos maiores contistas do país, Franklin Jorge, crítico literário, escritor, cronista do Ceará-Mirim, Inácio Magalhães de Sena, dos mais eruditos intelectuais do estado, autor de dois livros de memórias sobre o município.
Maria Lúcia Pereira, a poeta que tem no verde vale a sua fonte de inspiração, Anchieta Cavalcanti, jornalista, escritor e com um passado dedicado às artes cênicas da nossa terra e Pedro Simões, memorialista, cronista e contista que apropriou em seus livros o modo cearamirinense de ser.
E, finalmente, o escritor e arquivista da memória do Ceará-Mirim, Gibson Machado, grande animador da cultura popular e cioso guardião da história municipal.
A comissão organizadora da ACLA aguarda o fim do período eleitoral para implantarem a entidade, receosos de que a política partidária possa conduzir os nobres propósitos da instituição a rumos diversos dos pretendidos.
Até o momento em que editamos esse veículo, inúmeras tentativas foram feitas no sentido de obter apoio dos poderes constituídos do município – a Prefeitura e a Câmara Municipal – através dos seus titulares e nenhuma resposta foi dada, nem mesmo para que os membros da comissão fossem recebidos em audiência.

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