Texto de Jadson de Queiros
Mas uma vez estou só
Nesse bosque deserto...
A chuva que cai molha
O meu rosto e o meu corpo
Cansado e triste.
Olho para as árvores que
Balançam com o forte vento,
Que passa a zunir e beija-me,
Sussurando aos meus ouvidos,
Que você me ama e me adora,
Para sempre!
As lembranças tomam conta de mim...
Recordo quando você esteve aqui
E sentados nesse banco, sob os
Olhares dos pássaros que voejavam,
Passando de árvores para árvores e
Cantavam como se dedicassem
Aquela música suave e bela,
Para nós dois.
Naquela tarde o sol brilhava
Como se quizesse iluminar
Aquele momento de felicidade
Que estávamos vivendo.
Hoje, a chuva persiste em cair
E misturar-se às minhas lágrimas
Que rolavam no meu rosto,
Com saudades da tua presença amiga,
Que está me fazendo tanta falta
Neste momento de solidão,
Em que me encontro neste
Imenso bosque.
A chuva passa,
O vento forte desaparece com ela.
Sinto naquele instante, as tuas mãos
Segurando as minhas,
O cheiro gostoso do teu perfume,
O calor dos teus braços e o
Sabor dos teus beijos.
O teu ombro amigo, onde eu possa
Chorar e contar os meus segredos...
Neste momento de solidão,
Só uma coisa me confortaria:
Poder transformar os meus pensamentos
Em realidade.
Grito bem alto que te amo e
Escuto ao longe como um éco,
A tua voz bem longe, respondendo,
Também te amo muito!!!
Caio na realidade de que estou só,
Vivendo momentos de solidão!!
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