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quinta-feira, 16 de abril de 2009

SERTÃO DISTANTE



De Manoel C. de Queiros (Pai Queiros)

Oh que sertão tão distante
Oh terra onde nascí
Tenho saudades constantes
Das água que alí bebí.
Tenho lemmbranças das terras
Das árvores e daqueles rios,
Das pedras que deixei nas serras,
Dos campos e também do frio.
Oh que sertão tão longe
De calma e tanto amor
Meu coração pula,
Canta e sofre dor.
De tí, jamais me esqueço,
Oh meu sertão tão querido
Das flores que não mereço,
Do teu solo recebido.

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